A fase de iniciação esportiva II é marcada por oportunizar os jovens à aprendizagem de várias modalidades esportivas, atendendo crianças e adolescentes da 6º ao 7º ano do ensino fundamental, com idades aproximadas de 11 a 12 anos, correspondente à primeira idade puberal. Partindo do princípio de que a fase de iniciação desportiva I visa à estimulação e à ampliação do vocabulário motor por intermédio das atividades variadas específicas, mas não especializadas de nenhum esporte, a fase de iniciação esportiva II dá início à aprendizagem de diversas modalidades esportivas, dentro de suas particularidades.
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Competências Físicas:
Resistência, velocidade, controle de bola, visão periférica, noção espaço-temporal, noção de Ataque-Defesa.
Competências Sociais:
Atitude cooperativa, controle emocional, ação grupal, liderança e cumplicidade, relação com o perder e ganhar.
Competências Psíquicas:
Relação erro/acerto, raciocínio defensivo e ofensivo, relação derrota/vitória, confiança do grupo, táticas individuais.
Em relação à diversificação e à aprendizagem de várias modalidades esportivas, Bayer (1994) entende que, em nível de aprendizagem, o "transfer" é admitido, ou seja, a transferência encontra-se facilitada logo que um jogador a perceba na estrutura dos jogos desportivos coletivos. Assim, os praticantes transferem a aprendizagem de um gesto como o arremessar ao gol no handebol, a cortada do voleibol ou o arremesso da cesta no basquetebol. Trata-se, então, de isolar estruturas semelhantes que existem em todos os jogos coletivos desportivos para que o aprendiz reproduza, compreenda e delas aproprie-se. Entretanto, o autor adverte: "ter a experiência duma estrutura não é recebê-la passivamente, é vivê-la, retomá-la e assumi-la, reencontrando seu sentido constantemente" (Bayer, 1994, p. 629).
Nessa fase, a escola é o melhor local para a aprendizagem, pois, existem inúmeros motivos para que as crianças e adolescentes procurem os desportos, entre eles: encontrar e jogar com outros garotos, diversão, aprender a jogar e ainda, na escola, o professor terá controle da freqüência e da idade dos alunos, facilitando as intervenções pedagógicas. No âmbito informal, como no clube desportivo, isso pode não ocorrer, mas a função do professor/técnico do clube deve propiciar à criança o mesmo tratamento pedagógico que esta recebe na escola, para facilitar o desenvolvimento dos alunos/atletas.
Fonte
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