Assim sendo, ao longo da história, na qual a colonização se fez presente, a escravidão, o autoritarismo e a recusa pelo negro como pessoa biologicamente e culturalmente de igual importância na sociedade, contribuíram para o sentido de inferioridade do negro brasileiro e a ideologia degenerativa do mestiço; Foram os mecanismos de dominação ideológica mais popular já produzido no Mundo sendo um exemplo claro dos conceitos do Etnocentrismo na história e que permanecem ainda no imaginário social dos tempos atuais, o que dificulta a ascensão social do negro, pois este é visto como indolente e incapaz intelectualmente.
No Brasil existe o "mito da democracia social" que tem como objetivo propagar que não existem diferenças raciais no País e que todos aqui vivem de forma harmoniosa, sem conflitos. E que existe a igualdade de oportunidades para brancos, negros, mestiços, pobres e ricos. A disseminação deste mito permitiu esconder as desigualdades que é constatada nas práticas discriminatórias de acesso ao emprego, dificuldade de crescimento social da população negra e já nessa fase, também as camadas mais pobres que ocupam os piores lugares na estrutura social, que freqüenta as piores escolas e que recebem remuneração inferior a dos Branco e ricos, pelo mesmo trabalho e tendo a mesma qualificação profissional.
No nosso cotidiano escolar traz vários exemplos do mito da democracia social. O aspecto da cultura da classe dominante que a escola transmite, pois reflete as classes privilegiadas e não a totalidade da população, embora haja, contudo no interior da escola e que possibilitam confrontar essa cultura hegemônica, desprezada pela diversidades culturais trazidas pelo diversos alunos, assim apesar da escola inculcar, introduzir o saber dominante, essa educação social diversificada poderia ser mais evidente a cultura popular.
Nós como educadores devemos ter uma proposta educacional voltada par a diversidade, junto às variações de culturas; Colocando todos nós educadores (de que área que seja), um desafio de esta atentos às diferenças econômica (desigualdade social), etnologia racial e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretar essa alteridade – mudanças de culturas sem nenhum preconceito.
Nós como educadores, temos a obrigação não só de conhecer os mecanismos e os conceitos da dominação cultural, econômica, social e política; Ampliando os nosso conhecimentos antropológicos, mais também de perceber as diferenças etno culturais sobre essa realidade cruel e desumana.
A educação escolar é um espaço privilegiado para crianças, jovens e das camadas populares terem acesso ao conhecimento cientifico e cultural em geral. Do qual a população pobre e negra é excluída por estarem num meio social desfavorecido.
A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e também local mais discriminador. Tanto assim que existem escolas para ricos e pobres, de boa e má qualidade, respectivamente. Por isso, trabalhar as diferenças é um desafio para o professor. Por ele ser mediador do conhecimento.
A escola em que ele foi formado e na qual ele trabalha é reprodutora do conhecimento da classe dominante, classe esta que determina as regras e determina o que deve ser transmitido aos alunos. Mas se o professor for detentor de um saber critico, poderá questionar esses valores e saberá utilizar desse conhecimento o que ele tem de valor, respeitando as desigualdades, as alteridades e as diversidades.
Autoria: Dayverson de Castro
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