Até o ano passado, o índice de “boicote” às aulas de educação física do colégio Renascença, em São Paulo, chegava a 30%, segundo estimativas do diretor, João Carlos Martins. “Era impressionante o número de atestados médicos e a quantidade de vezes ao mês que as meninas ficavam menstruadas”, brinca. Essa realidade se repete em outros colégios, em geral, a partir da oitava série do ensino fundamental.
Para resolver o problema, o colégio estudou alternativas em reuniões entre educadores e representantes de classe e, desde o início deste ano, uma nova proposta para as aulas de educação física entrou em vigor. Duas vezes por semana, no último horário do período, os 280 alunos do ensino médio fazem a atividade de sua preferência na academia Bio Ritmo do Shopping Pátio Higienópolis, a uma quadra da escola. O apelo funcionou entre os jovens, que adoraram a novidade.
Na academia, os alunos têm várias opções. Além do horário de educação física, pelo pacote acordado entre a escola e a academia, ainda podem freqüentar a atividade que quiserem, todos os dias, até as 16h. Sair do colégio e conviver em outro ambiente também é importante para a socialização do aluno. Segundo Martins, o índice de insatisfação com as aulas de educação física baixou para cerca de 10%. “Educação física é uma disciplina indispensável. Lida com relações, regras, autocontrole e disciplina de forma diferente do que em sala de aula. Os alunos também descarregam a energia concentrada durante as aulas teóricas”, diz. Para os alunos que adoram jogar bola, os treinos continuam. Acontecem na escola, à tarde e à noite.
Fonte: Educar para crescer.
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