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Educação e esporte afastam crianças e jovens da violência







Com patrocínio da Petrobras, um projeto social que vem sendo desenvolvido pela organização não-governamental Serviço de Assistência Social Pentecostal (Sasp) em oito comunidades carentes do Complexo de Acari, no Rio de Janeiro, está conseguindo retirar da violência das ruas crianças e jovens por meio da prática de esportes e do ensino profissionalizante.

O projeto Integração Total já está funcionando há seis meses. O prazo de duração é de um ano, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, informou a coordenadora-geral do projeto, Shirley de Lima Paula.

 Ela disse que além de tirar os jovens do risco das drogas, o projeto reduziu de forma significativa o índice de gravidez precoce entre as  adolescentes. "Com a implantação desse projeto, esses jovens acabam  encontrando uma motivação nova para sua vida. E aí eles deixam essas coisas erradas".

Shirley de Paula afirmou que o objetivo é trabalhar com jovens de 16 a 24 anos em situação social de risco, oferecendo principalmente oficinas artesanais profissionalizantes de tupiaria, decupagem e pedraria, onde os jovens aprendem esses ofícios e passam a gerar renda não só para eles, mas para aumentar a renda de sua própria família.

São oferecidas também oficinas de podologia (tratamento dos pés). "Quase todos os nossos jovens que participam das oficinas de podologia já saem empregados. Cerca de 90% são incluídos no mercado de trabalho", afirmou.

Crianças  na faixa etária dos seis aos 12 anos também são beneficiadas. Para participar, tanto elas quanto os adolescentes devem estar matriculados na escola e apresentar a carteira de vacinação em dia. As aulas de esporte e dança, como capoeira, balé, voleibol, futebol, ejudô, são dadas como incentivo à educação fora do horário escolar. Três vezes por semana, os participantes do projeto têm duas horas de reforço escolar.

 Isabela Cristina da Silva e Maicom Douglas da Silva Santos, ambos de 11 anos, são atendidos pelo Integração Total. Para Isabela, que pratica futebol nas horas de folga da escola, o projeto "ajuda muito no estudo". Ela comentou assim o reforço escolar.Isabela deseja, quando crescer, tornar-se jogadora da seleção feminina de futebol.

Maicom também participa das aulas de futebol e tem a mesma opinião da colega. Ele disse esperar que o projeto traga "uma coisa melhor" para ele e sua família. Acrescentou que  a mãe é uma das mais entusiasmadas com a iniciativa porque, com o  esporte,  ele "nem está indo mais para a rua" , além de apresentar melhor desempenho na escola, onde cursa a 4ª série.

 Além de pagar os profissionais  envolvidos no trabalho, a Petrobras concede uma bolsa de incentivo de R$ 50,00 a cada um dos 240 jovens e crianças  participantes do projeto.  A coordenadora informou que o projeto  deveria ter sido implantado inicialmente nos Morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira. Devido, entretanto, a uma obra feita pela  Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop),  a iniciativa foi transferida para o Complexo de Acari.



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