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10 Jogos Psicomotores para Desenvolver Coordenação e Atenção nas Aulas de Educação Física





 

 


 

Quando falamos de psicomotricidade, estamos falando do movimento como forma de expressão, aprendizado e desenvolvimento integral. Na escola, as atividades psicomotoras são ferramentas poderosas para trabalhar coordenação, atenção, equilíbrio, noção de espaço, tempo e ritmo, tudo isso de forma lúdica e prazerosa.

A ideia é simples: quanto mais o aluno se movimenta com propósito, mais ele aprende sobre si mesmo e sobre o ambiente. Por isso, separei aqui 10 jogos psicomotores que funcionam em qualquer espaço, com materiais simples e resultados incríveis.

🟢 1. Caminho dos Obstáculos

Monte um circuito com cones, bambolês, cordas e bancos. Os alunos devem atravessar o percurso pulando, rastejando, equilibrando-se e desviando de obstáculos.
Trabalha: coordenação global, equilíbrio e percepção espacial.
Dica do professor: varie a sequência dos obstáculos para exigir mais atenção e adaptação.

🟡 2. Siga o Som

Use apitos, palmas ou instrumentos para indicar direções. Ao ouvir o som, os alunos se movimentam conforme o comando: andar para frente, girar, saltar, agachar.
Trabalha: atenção auditiva, tempo de reação e concentração.
Dica do professor: altere a intensidade e a origem do som para estimular diferentes respostas.

🔵 3. O Espelho

Os alunos formam duplas; um faz o papel de espelho e deve imitar todos os movimentos do outro. Depois, trocam.
Trabalha: coordenação motora fina, percepção corporal e foco.
Dica do professor: incentive movimentos lentos e controlados no início, evoluindo para gestos mais amplos.

🟣 4. Siga o Mestre em Movimento

Um aluno é o “mestre” e comanda os movimentos (pular, girar, correr, agachar). Os demais devem copiar.
Trabalha: atenção, ritmo e coordenação global.
Dica do professor: troque o líder com frequência para estimular autonomia e protagonismo.

🔴 5. Cores e Formas no Chão

Espalhe figuras ou círculos coloridos pelo chão. Ao comando do professor (“vermelho!”, “triângulo!”), os alunos devem correr e tocar o alvo correspondente.
Trabalha: atenção seletiva, velocidade de resposta e percepção visual.
Dica do professor: adicione desafios cognitivos (“toque o azul com o pé esquerdo!”).

🟠 6. Corrida dos Animais

Cada aluno deve se deslocar imitando o movimento de um animal: sapo, caranguejo, urso, cobra.
Trabalha: força, coordenação e esquema corporal.
Dica do professor: use histórias ou músicas para dar contexto e tornar a brincadeira mais envolvente.

🟢 7. Equilibra e Anda

Com um saquinho de feijão, bola pequena ou esponja sobre a cabeça, os alunos devem atravessar o espaço sem deixar o objeto cair.
Trabalha: equilíbrio, postura e concentração.
Dica do professor: evolua o desafio pedindo para caminhar de costas ou em zigue-zague.

🟡 8. Morto-Vivo Criativo

Além dos comandos clássicos (“morto” e “vivo”), inclua novos gestos: “avião” (braços abertos), “caranguejo” (andar de lado), “gelo” (ficar imóvel).
Trabalha: atenção, reação rápida e coordenação motora.
Dica do professor: use o jogo como pausa ativa entre atividades cognitivas.

🔵 9. Jogo da Memória Motora

Mostre uma sequência curta de movimentos (pular, girar, bater palmas, agachar). Depois, os alunos devem reproduzir na mesma ordem.
Trabalha: memória, coordenação e concentração.
Dica do professor: vá aumentando o número de movimentos conforme o grupo evolui.

🟣 10. Caminho das Emoções

Monte um percurso e, em cada estação, o aluno deve representar uma emoção com o corpo (alegria, medo, raiva, surpresa).
Trabalha: consciência corporal, expressão emocional e empatia.
Dica do professor: finalize com uma roda de conversa sobre o que cada emoção representa.

🎯 Benefícios para os alunos

Esses jogos não apenas estimulam o corpo — eles desenvolvem o pensamento, a escuta e a atenção plena. O aluno aprende a controlar impulsos, organizar movimentos e agir com intencionalidade. Isso se reflete diretamente no comportamento, na aprendizagem e na convivência em sala de aula.

👨‍🏫 Papel do professor

O professor deve atuar como mediador do movimento, criando desafios que incentivem a superação, a cooperação e a criatividade. Não é sobre apenas “gastar energia”, e sim sobre dar significado ao movimento.

Durante os jogos, observe os alunos com atenção: quem tem dificuldade de equilíbrio, quem reage rápido, quem precisa de apoio. Cada atividade pode ser adaptada — o segredo está em propor, observar e ajustar.

 



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