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Estímulo da Velocidade no Voleibol Escolar








A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e é relativa também , a conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte".(OLIVEIRA, 2002:32)

Ao longo das atividades físicas a criança vive uma motricidade total, ao por em jogo todos os seus componentes: Motores, Afetivos e Cognitivos. Sendo que estas informações provêm de uma infinidade de estímulos como: O seu próprio corpo ; o meio ambiente e os objetos utilizados.

O voleibol caracteriza-se pela presença constante de movimentações, onde as ações rápidas e as manifestações ocorrem sem permitir intervalos para recuperação.

Ele se manifesta com uma série de movimentos complexos e todos solicitados de forma rápida, portanto trata-se de um esporte o qual necessita aperfeiçoar as várias capacidades físicas de forma satisfatória.

O profissional de Educação Física que trabalha com a faixa etária - idade escolar precoce (6/7 até 10) deverá ter como objetivos gerais propiciar a maior quantidade possível de vivências motoras, aumentando assim, o repertório motor dessas crianças que estão em ampla formação.

As situações lúdicas que as atividades recreativas favorecem, o real e a fantasia que os alunos vivenciam são contextos bastantes favoráveis para o processo de construção, permitem o exercício de infinitos movimentos espontâneos

Os professores de Educação Física podem contribuir de forma marcante para o processo de desenvolvimento,, assegurando que as crianças sejam encorajadas a participar em atividades apropriadas a seu desenvolvimento neuromotor. È através dos comandos do professor que a criança se estrutura tornando mais capacitado, pois este deve oferecer experiências que pode ir de encontro com suas necessidades

O estimulação da velocidade na infância apresenta uma forma peculiar, e irá mais a frente otimizar o treinamento do voleibol, à vista que, os atletas de voleibol necessitam muito dessa capacidade. Podemos observar isso ressaltando uma situação em que o atletas não tem a velocidade de decisão, podendo atrapalhar a tática do jogo, pois no momento de se dar uma manchete fica em dúvida entre esta e o toque. É preciso decidir sobre a formação de um objetivo e a decisão para levar a efeito plenamente determinadas ações.

Nesse período de gradientes máximos de aumento das capacidades de velocidade, que é a idade escolar precoce, um papel importante cabe não somente às condições favoráveis que os processos nervosos oferecem para a mobilidade,, mas ainda às condições de alavanca; é preciso então levar em conta o desenvolvimento geral dos fatores físicos da "performance", recorrendo mais a exercícios que empreguem velocidade.

Destacando que o estimulação para essa idade se dá de forma lúdica, é indicado atividades que a criança está habituada a executar, o brincar propriamente dito, para que ela desenvolva essa valência de forma prazerosa.

Considerando a necessidade acentuada de movimento, a necessidade de mudar frequentemente de atividade lúdica e os dados fisiológicos da criança, os meios de estimulação devem ser adaptados a ela em quantidade e em qualidade.

É preciso também tomar cuidado em escolher bem a distância percorrida e o número de repetições: as distâncias devem ser curtas e percorridas em condições constantemente variáveis.

Os meios de estimulação à escolha são os seguintes:
  • Todos os tipos de repetição de corrida
  • Todos os jogos de perseguição e de captura.
  • Todos os gêneros de revezamento pendulares, ir e voltar, em pista circular e á americana
  • Jogos de reação e partida.
  • Todas as variedades de queimada.
  • Corrida de perseguição.
  • Ação de saltitar de um tapete para o outro (com instrução de força de explosão).
  • Jogos de mudança de lugar (quatro cantinhos).
  • Situações de treino do mini-voleibol que, progressivamente concentrem-se num refinamento maior da capacidade, logicamente numa perspectiva lúdica.

 As atividades citadas acima não pretendem ser exaustiva. Seu objetivo é demonstrar as possibilidades de um método de instrução variável da velocidade (e as capacidades que a condicionam), que venham mais tarde contribuir para um desempenho satisfatório da criança no desporto voleibol.

A velocidade é uma capacidade física muito importante para o praticante de voleibol, à vista que, os fundamentos necessários fazem surgir as manifestações da velocidade, que não se limitam apenas nos deslocamentos e saídas de velocidade, abrangendo também o mecanismo cognitivo de reconhecimento dos procedimentos possíveis de execução mais adequada, à situação na qual o jogador se encontra. A velocidade no voleibol é uma capacidade múltipla, não depende somente de agir e reagir rápido, mas principalmente o reconhecimento e a utilização rápida de certa situação.

A criança que é estimulada desde cedo a desenvolver sua valência física velocidade, terá maior possibilidade de obter sucesso posteriormente no desempenho do voleibol, portanto, considera-se necessário que seja feito um trabalho estruturado de base, com atividades lúdicas e que esse trabalho baseie-se principalmente no desenvolvimento do sistema neuromuscular, ou seja, dirigido para o aperfeiçoamento da velocidade dos movimentos, o qual, nos leva a crer que a velocidade é a capacidade de maior importância dentro da preparação do voleibol.



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