Uma das modalidades esportivas tradicionais nas aulas de Educação Física, incluída no planejamento de muitos professores, é o vôlei. A maioria dos alunos se interessa pelo tema, conhece os movimentos básicos (saque, toque, cortada, bloqueio e manchete) e se organiza com facilidade para jogar, inclusive fora do ambiente escolar. Isso se deve, em grande parte, à visibilidade que o esporte conquistou nos últimos anos no Brasil.
Portanto, abaixo tem três sugestões de atividades para que o Voleibol seja inserido nas aulas de educação física escolar.
- Minivôlei Reúna dois ou três estudantes em um espaço amplo, mas menor que a quadra esportiva da escola. A ideia é explorar os movimentos do esporte, inclusive saques e cortadas. Garanta que os meninos joguem com as meninas e cuide também para que a composição dos grupos mude com o passar do tempo da atividade a fim de que todos se ajudem, dando dicas aos colegas e corrigindo ou aperfeiçoando os movimentos deles. "O perímetro reduzido do minivôlei contribui para que a garotada desenvolva a consciência sobre os movimentos desse esporte", explica Barroso. Além disso, cada aluno pode participar com frequência das jogadas, pois a atividade é desenvolvida com grupos pequenos. Combine as regras com os jovens: algumas podem ser copiadas do jogo oficial, como a obrigatoriedade de passar a bola a um colega depois de dar um toque. Outras podem ser criadas pela própria turma ao longo da vivência. Por exemplo, dar uma cortada somente depois da terceira jogada consecutiva.
- Jogo de câmbio É hora de a moçada entrar em quadra, mas o objetivo não é realizar uma partida de verdade. O foco dessa atividade é a experimentação dos diferentes papéis que os jogadores têm, considerando que ocupam posições e espaços diversos. Divida os estudantes em dois grupos de seis e peça que eles ocupem lados opostos da rede. Estabeleça que de tempos em tempos será realizado um rodízio - tal como ocorre nas partidas oficiais. Quem estiver sacando ora ocupa a posição de defesa, na rede, ora faz as vezes de atacante. "Essa é uma ótima chance para os alunos se conscientizarem do espaço da quadra pelo que são responsáveis estando em determinada posição", explica Fernanda. É interessante aqui retomar os vídeos assistidos no início do trabalho para que a garotada relembre o modo como cada profissional faz isso. Vale ainda conversar sobre o que foi aprendido durante a atividade de minivôlei, valorizando os jeitos de realizar e recepcionar a bola em cada um dos movimentos típicos do esporte.
- Vôlei em outros espaços Sugira jogos em ambientes diferentes da quadra da escola - pode ser na grama, na areia ou no chão de terra batida. O foco da proposta é a turma experimentar como a mudança do piso interfere no jogo e refletir sobre isso. "Oriente os alunos a observar se é mais difícil saltar na grama ou no cimento e a analisar como cada um impacta as jogadas", indica Fernanda. Essa atividade é um bom gancho para a moçada se aproximar de uma variação do vôlei que também faz sucesso no Brasil, a modalidade praia. Para isso, além de variar o terreno, é interessante organizar a classe em duplas e propor que uma jogue contra a outra, separadas pela rede. Explique algumas regras específicas. Além de os atletas ficarem descalços, por exemplo, é permitido a eles invadir a rede por baixo desde que isso não prejudique a dupla adversária. Interrompa a prática em momentos específicos para problematizar algumas questões, como a rapidez que esse tipo de jogo exige, já que é disputado em duplas.
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